Está acontecendo na Igreja de Nazaré, no Parque Histórico Armando Holanda Cavalcanti (perto da praia de Gaibu), a Mostra Pós-contemporânea de pinturas do artista plástico Ivan Marinho. Permanecerá até 31 de janeiro de 2012, de segunda à sábado de 8 às 16 horas.
Esta mostra, que já circulou diversos espaços, como hotéis, restaurantes, escolas públicas e privadas e até largos públicos, como o do Livramento no Recife, com participação de Fernando Filizola, o saudoso mestre Salustiano, Ronaldo Aboiador e o poeta-cantador Maciel Melo, vem se renovando e se reescrevendo em telasmultiformes criadas pelo próprio autor, quase todas com molduras feitas em marchetaria, que acompanham os movimento pictóricos da tela cumprindo a intenção de que a moldura complemente o motivo e não que seja apenas um acessório.
O circulo, na imaginação do autor, cumpre a simbologia da igualdade e esta, como se pode verificar nas imagens, é recorrente nos motivos aglomerativos da cultura popular brasileira e, principalmente nordestina. O autor sai da perspectiva individual, onde se retratam golas, preacas, berimbaus, bacamartes... e parte para o fenômeno do coletivo, do anonimato que, magicamente, move o espírito brincante diluindo-o identitariamente.
Professor, especialista em Economia da Cultura pela UFRGS, Ivan Marinho coleciona prêmios, como o BANDEPE - Valor Pernambucano, o de revelação no Festival de Arte Alternativa e, na vertente literária, primeiro lugar no Festival Jaci Bezerra de Poesias no Centro de Estudos Superiores de Maceió, o Patativa do Assaré do Ministério da Cultura, duas vezes no SINTEPE, na Editora Scortecci...
Escreveu o Livro Anti-horário, com prefácio de Alberto da Cunha Melo e posfácio de Erickson Luna e participa de várias coletâneas e antologias, como a Pernambuco: Terra da Poesia e a Poesias e Prosas de uma Terra de 500 Anos.
Pertence à Galeria dos Mortais no maior site de poesias de Pernambuco, o interpoetica.com, e da Academia Cabense de Letras.
Contatos
ivanartemarinho@hotmail.com
(fone: 81 - 35183125)
sábado, 17 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
O Mundo de Ivan Marinho
Embora não se autodefina intelectual, tampouco acadêmico, "muito menos erudito", Ivan Marinho participa da discussão estética e filosófica. Reconhece a influência de Van Gogh, de Gauguin, reverencia Volpi, cita figuras como Carlos Penna Filho, Ferreira Gullar, Agnaldo Farias e articula teorias singulares sobre a arte e os artistas. Para o poeta e pintor, "a sensibilidade e a percepção estética podem, perfeitamente, ser desenvolvidas através das experiências da vida humana; no entanto, como pensava Mondrian, a gênese propulsora desta disposição individual é a insatisfação com o mundo real".
É essa insatisfação com a realidade que faz com que Ivan Marinho busque, com as pinceladas, com a palavra, com o folclore ou, raras vezes, com a escultura, a "transcendência", a superação, em uma sociedade que ele classifica como "pragmática e temporal", na qual "a finitude cria, dia após dia, o homem descartável, a vida banal e a arte lixo, desprezível".
E ao denunciar, ele encontra eco nos seus mestres na militância literária como o premiado Alberto da Cunha Melo que, na apresentação do livro "Anti-horário", ressalta o "voo" que Ivan consegue fazer, a partir de sua perplexidade, de suas indagações, de suas provações.
Trecho da reportagem de Andréa Moreira, intitulada O Mundo de Ivan Marinho, publicada na revista Cidade Nova em agosto de 2007
É essa insatisfação com a realidade que faz com que Ivan Marinho busque, com as pinceladas, com a palavra, com o folclore ou, raras vezes, com a escultura, a "transcendência", a superação, em uma sociedade que ele classifica como "pragmática e temporal", na qual "a finitude cria, dia após dia, o homem descartável, a vida banal e a arte lixo, desprezível".
E ao denunciar, ele encontra eco nos seus mestres na militância literária como o premiado Alberto da Cunha Melo que, na apresentação do livro "Anti-horário", ressalta o "voo" que Ivan consegue fazer, a partir de sua perplexidade, de suas indagações, de suas provações.
Trecho da reportagem de Andréa Moreira, intitulada O Mundo de Ivan Marinho, publicada na revista Cidade Nova em agosto de 2007
sexta-feira, 22 de julho de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
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