A PINTURA DE IVAN MARINHO
Círculo, roda, ciranda. Mancha cósmica. Explosão vulcânica.Movimento vivo em permanente expansão.Útero.Gestação.Posto em diálogo aberto e franco com a pintura de Ivan Marinho, esses sentimentos me assaltam e emocionam.Esse círculo eletrizante, sei que é o povo: o de Ivan, o meu, o de todos nós brasileiros, pulsando, "frevendo". Povo que canta, que dança inventando tudo que denominamos Cultura Brasileira, "mestiçaria" explícita. Aqui está a vitalidade explosiva de nossa gente expressa com paixão, nas formas e cores do poeta Ivan Marinho.Creio que é dessa paixão, dessa imersão na vitalidade dos povos de todos os tempos humanos, que nasce a grande ARTE, aquela que permanecerá nos re-alimentando: humanidade em eterno FAZER-SE.

Urian Agria de Souza
Artista, professor de Artes-plásticas da PUC-Rio.

Contatos

ivanartemarinho@hotmail.com (fone: 81 - 35183125)

sábado, 17 de dezembro de 2011

MOSTRA PÓS-CONTEMPOÂNEA

Está acontecendo na Igreja de Nazaré, no Parque Histórico Armando Holanda Cavalcanti (perto da praia de Gaibu), a Mostra Pós-contemporânea de pinturas do artista plástico Ivan Marinho. Permanecerá até 31 de janeiro de 2012, de segunda à sábado de 8 às 16 horas.
Esta mostra, que já circulou diversos espaços, como hotéis, restaurantes, escolas públicas e privadas e até largos públicos, como o do Livramento no Recife, com participação de Fernando Filizola, o saudoso mestre Salustiano, Ronaldo Aboiador e o poeta-cantador Maciel Melo, vem se renovando e se reescrevendo em telasmultiformes criadas pelo próprio autor, quase todas com molduras feitas em marchetaria, que acompanham os movimento pictóricos da tela cumprindo a intenção de que a moldura complemente o motivo e não que seja apenas um acessório.
O circulo, na imaginação do autor, cumpre a simbologia da igualdade e esta, como se pode verificar nas imagens, é recorrente nos motivos aglomerativos da cultura popular brasileira e, principalmente nordestina. O autor sai da perspectiva individual, onde se retratam golas, preacas, berimbaus, bacamartes... e parte para o fenômeno do coletivo, do anonimato que, magicamente, move o espírito brincante diluindo-o identitariamente.
Professor, especialista em Economia da Cultura pela UFRGS, Ivan Marinho coleciona prêmios, como o BANDEPE - Valor Pernambucano, o de revelação no Festival de Arte Alternativa e, na vertente literária, primeiro lugar no Festival Jaci Bezerra de Poesias no Centro de Estudos Superiores de Maceió, o Patativa do Assaré do Ministério da Cultura, duas vezes no SINTEPE, na Editora Scortecci...
Escreveu o Livro Anti-horário, com prefácio de Alberto da Cunha Melo e posfácio de Erickson Luna e participa de várias coletâneas e antologias, como a Pernambuco: Terra da Poesia e a Poesias e Prosas de uma Terra de 500 Anos.
Pertence à Galeria dos Mortais no maior site de poesias de Pernambuco, o interpoetica.com, e da Academia Cabense de Letras.

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